terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Resenha: P.S. Eu te amo por Cecelia Ahern

Titulo Original: P.S. I love you.
ღ 
Autora: Cecelia Ahern 

Editora: Novo Conceito 2ª impressão - 2014.

Gênero: Romance
Paginas: 256. Ano: 2004.

Classificação: ★ ★ ★ ★ 

Saraiva  ღ  Cultura


Sinopse: Algumas pessoas esperam a vida inteira para encontrar sua alma gêmea. Mas esse não é o caso de Holly e Gerry. Eles eram amigos de infância, portanto conseguiam saber o que o outro estava pensando e até quando brigavam, eles se divertiam. Ninguém conseguia imagina-los separados. Até que o inesperado acontece e Gerry morre, deixando-a devastada.
Conforme seu aniversario de 30 anos se aproximando, Holly descobre um pacote de cartas no qual Gerry, gentilmente, escreveu uma carta para cada mês da nova vida dela sem ele. Com ajuda de seus amigos e de sua família barulhenta e carinhosa, Holly consegue rir, chorar, cantar, dançar e ser mais corajosa do que nunca.


Bom, sinceramente ainda não sei explicar o sentimento que estou sentindo em relação a essa leitura. Por mais que eu tenha olhando TRILHOES de vezes o filme, essa leitura foi completamente diferente do que assistir o filme. Estou meio perdida nas palavras, talvez o livro tenha me colocado nesse estado, mas sinceramente não sei explicar com palavras concretas do que estou sentindo. Mas eu sinto que tenho que dividir a minha opinião com alguém antes que eu exploda.



Como não deve ser novidade para ninguém a Holly é a nossa protagonista e o enredo da historia é narrada em terceira pessoa, uma coisa que eu já não estava acostumada em ler. E como a própria sinopse conta ela perde Gerry o seu grande amor, mas “tecnicamente” (não sei se é a palavra certa a ser usada.), ele não parti por completo, assim deixando cartas para cada mês de Holly sem ele. Mas poxa eu não pensava que ele estaria já morto na primeira pagina. (sim isso foi um spoiler

Seu melhor amigo havia morrido e ninguém compreendia que nem toda a maquiagem, o ar fresco e as compras do mundo preencheriam o vazio em seu coração.– Página 8.

 Então Holly perdeu o seu melhor amigo, o seu cúmplice, o amor da sua vida, e o fato de ter que aceitar aquilo é uma dor mais forte que um punhal sendo cravado em seu peito. (Bom não imagino essa dor), então vou deixar de exagero de lados e falar a verdade, vamos ser sincero é horrível perder um ente querido, um pai, uma mãe, um irmão ou irmã, padrinho, tio. Sei lá, até seu cachorro é triste perder porque você sabe que aquela pessoa ou sei bichinho de estimação te fez sorrir quando você estava triste.



[...] Estou me sentindo sozinha, cansada, triste, feliz, sortuda, azarada; sou mil coisas diferentes todos os dias da semana. – Página 101.

 Mas o foco mesmo da historia, é como a Holly lidar com a partida do Gerry. Na historia conhecemos melhor o personagem do Gerry, mas quem está constantemente na historia são suas amigas Sharon e Denise. Tem certos momentos que a Holly se isola do mundo, e pensa que só ela sofria mesmo com a partida do Gerry, mas ao longo da historia, percebe que suas amigas perderam um irmão mais velho, que John o marido de Sharon cujo foi criado desde infância com Gerry também perdeu um irmão, e que na verdade a morte do Gerry não só afetou-a e sim a sua família e amigos também.


[...] Se Holly soubesse que o tempo que eles teriam juntos seria tão curto e precioso, não teria repetido aquela rotina tediosa todos os dias... – Página 174.

 Como você conheceria a felicidade se nunca passasse pelas fases tristes. – Página 211.

 Uma coisa que eu me identifiquei muito com a Holly é que ela era forte na frente de todos, mas quando estava em quatro paredes desabava no choro, é como se o livro estivesse me lendo nesse momento, mas a Holly era como uma cebola, mas tinha camadas tão fortes, que foram poucas pessoas que conheceram a Holly de verdade.





As cartas do Gerry são curtas e breves, e pra mim foi bem realista, porque uma pessoa que estava com um tumor no cérebro planejando esse pequeno (grande) presente para ela, não poderia sair muito fora da sua zona de conforto para não piorar, mas graças às dez cartas que Gerry escreveu para ela, ela soube criar um novo caminho ou um novo capitulo para sua vida.

[...] É preciso ter medo para ter coragem. – Página 217

 Conclusão, se você meu querido leitor ou leitura, não tenha lido esse livro, e somente tenha visto o filme, sugiro que leia. Por mais eu tenha me esforçado para “simplificar” o que achei desse livro, é um livro bom, e nada clichê, porque nesse livro eu pude até preencher as lacunas que o próprio filme tinha aberto para mim. E tenha um pouco de paciência, todos nós merecemos uma segunda chance.



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